Código do exame: 2825
Atualização vigente a partir do dia 25/03/2024
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Descritivo: Deficiência alfa-1-antitripsina (SERPINA1) genótipo, sangue total Método: Sistema de Amplificação Refratária de Mutações (ARMS-PCR) Formato dos Resultados: R1 Resultado Valores de Referência: INTERPRETAÇÃO DO RESULTADO Genótipo - Fenótipo - Condição Pi*MM - Normal - Não é portador de mutações do gene AAT. Pi*MZ-Portador - Geralmente não desenvolve os sintomas da doença. Pi*ZZ - Deficiência AAT - Maior risco de desenvolver sintomas da doença. Pi*SZ - Deficiência AAT - Pode desenvolver sintomas de doenças pulmonares, principalmente se for fumante. Pi*SS - Deficiência AAT -Não há evidências claras de associação com a doença. A AAT é uma glicoproteína codificada no gene SERPINA1, locus Pi, localizado no braço longo do cromossomo 14 (14q31-32). Faz parte da superfamília dos inibidores de proteases serinas, e sua principal função é inibir uma série de enzimas, entre elas a tripsina, a elastase neutrofílica e a protease-3. Apesar da nomenclatura, a AAT tem efeito inibitório maior sobre a elastase neutrofílica do que sobre a tripsina.(1,2) A deficiência de AAT é um distúrbio genético de herança autossômica co-dominante. O déficit congênito de alfa-1 AT é a causa genética associada a um maior risco de desenvolver doenças pulmonares e hepáticas. A maior parte dos indivíduos afetados por este déficit são portadores dos genótipos Pi*ZZ ou Pi*SZ. Este laudo deve ser interpretado dentro do contexto clínico do paciente. TÉCNICA APLICADA Detecção qualitativa dos alelos Pi*S, Pi*Z e Pi*M (sem variantes) do gene Alfa-1 A (AAT) em sangue periférico, usando PCR-ARMS. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Stoller JK, Aboussouan LS. Alpha1-antitrypsin deficiency. Lancet. 2005;365(9478):2225-36 2. DeMeo DL, Silverman EK. Alpha1-antitrypsin deficiency. 2: genetic aspects of alpha (1)-antitrypsin deficiency: phenotypes and genetic modifiers of emphysema risk. Thorax. 2004;59(3):259-64. 3. Sandhaus RA. alpha1-Antitrypsin deficiency. 6: new and emerging treatments for alpha1-antitrypsin deficiency. Thorax. 2004;59(10):904-9. 4. Camalier, AA et al. Deficiência de alfa-1 antitripsina: diagnóstico e tratamento. J. bras. pneumol. São Paulo, v. 34, n.7, p.514-527. 2008. Disponível em: Versão do exame: 16 | Descritivo: ALFA-1-ANTITRIPSINA (GENÓTIPO PI*S e Pi*Z), DEFICIÊNCIA DE · SERPINA1 · RT-PCR Método: Multiplex PCR/Real-Time PCR Formato dos Resultados: R1 Amostra R2 Resultado Valores de Referência: Interpretação A deficiência de alfa-1-antitripsina (AAT) apresenta herança autossômica recessiva e é a causa genética mais comum associada a um maior risco de desenvolver doenças pulmonares e hepáticas. A atividade normal de AAT está associada ao alelo PI*M, enquanto o PI*Z é a variante que causa o maior déficit de AAT (e em homozigose está associada a um alto risco de enfisema e doença hepática). O genótipo PI*SZ apresenta um risco levemente aumentado de doença pulmonar (não de doença hepática), enquanto o PI*SS não apresenta risco para nenhuma das duas. Os genótipos PI*MS e PI*MZ podem apresentar uma diminuição leve a moderada nos níveis de AAT no soro, o que poderia conferir (no PI*MZ) um leve aumento do risco de enfisema e, eventualmente, de doença hepática. Este laudo deve ser interpretado por um especialista dentro do contexto clínico e da história familiar do paciente, em conjunto com outros achados laboratoriais. Recomenda-se aconselhamento genético. Metodologia Extração de DNA e posterior amplificação por PCR em tempo real (método CE-IVD) das regiões do gene SERPINA1 onde estão localizadas as variantes PIS (rs17580 c.863A>T p.Glu288Val de acordo com a sequência de referência NM_000295.4; Glu264Val ou Alelo PiS sob a nomenclatura tradicional), PIZ (rs28929474 c.1096G>A p.Glu366Lys de acordo com a sequência de referência NM_000295.4; Glu342Lys ou Alelo PiZ sob a nomenclatura tradicional) relacionadas com a deficiência congênita de alfa-1-antitripsina. Nota Neste estudo, não foram analisadas outras variantes além das estudadas. A variação genômica normal/polimórfica na amostra do paciente pode interferir na detecção da variante. Referências Bibliográficas Stoller et al. (2006, updated 2023). Gene Reviews. Fregonese et al. (2008). Orphanet J Rare Dis, 3(16). Brode et al. (2012). CMAJ, 184(12). Strnad et al. (2020). NEJM 382;15. Versão do exame: 17 |
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